Jessica e Priscilla |
Por Jessica Martins, Priscilla Sena, Wan Gazzú e Raony Almeida
Fruto de uma parceria com o Coletivo Fora do Eixo do DF, a SuperNova envia emissários ao Encontro Latinoamericano de Mulheres (ELLA) 2014, Belo Horizonte, MG. Abaixo o relato dos missionários.
Fruto de uma parceria com o Coletivo Fora do Eixo do DF, a SuperNova envia emissários ao Encontro Latinoamericano de Mulheres (ELLA) 2014, Belo Horizonte, MG. Abaixo o relato dos missionários.
1º RELATO DIA 15/05:
Viajem longa, o sono desapareceu, a demora para encontrar
o local certo entre outras coisas, mas, enfim, chegamos. Belo Horizonte é uma
cidade linda, grandes ladeiras e prédios, cidade corrida, trânsito a mil. Seus
habitantes, os de sempre, uns apressados, outros nem tanto, mas, por via das
duvidas e melhor você atravessar a "faixa de pedestre" correndo, pois
aqui quem manda são os automóveis. Ao chegar aqui aprendemos algumas coisas:
1º- Sempre tenha um GPS em mãos, pois a cidade e enorme e
pra se perder é mole, mole.
2º- A metade ou mais da metade da cidade e só ladeira, então
e melhor ter um bom condicionamento físico.
3º- "Siga reto toda vida", rsrsr esse é a informação
que vc mais recebe por aqui quando esta perdido...
Enfim, chegamos depois de uma noite de falta de sono e de
ficar praticamente imóvel 10 horas seguidas... e fomos logo dormir pq ninguém é
de ferro (pena que foram apenas 15 minutos) pois logo fomos para o
CENTOEQUATRO, local onde estava sendo realizado as discussões do evento...
Jessica Martins |
Início das atividades & GT Arte e Cultura
No primeiro dia de atividades do Encontro Latinoamericano
de Mulheres (ELLA) aqui em Belo Horizonte já participamos de debates muito
instigantes! Devido à confusão natural de procurar endereço, se hospedar,
descobrir o caminho para chegar ao local do evento, etc., chegamos somente ao
final do primeiro debate. Mas percebemos que foi um momento de interação
inicial, compartilhamento de expectativas e visões sobre o principal tema do
debate: a realidade das mulheres latinoamericanas. No quadro resumo do evento,
muitos pensamentos e temas surgiram como sugestões, dentre eles:
“meio ambiente/ saúde/ racismo/ afetividade/ beleza e identidade
negra/ violações/ direitos humanos/ gênero/ feminino/ feminismos/ solidariedade
entre mulheres/ aborto/ violência contra mulher/educação/ acolhimento/
liberdade sexual/ arte e cultura/ incidência/ comunicação/ troca de
experiências/ economia mundial.”
Almoçamos no local e à tarde fomos participar de um dos
grupos de trabalho (GTs). Os temas sugeridos foram:
1. Estética;
2. Raça e etnia;
3. Sexualidade;
4. Violência;
5. Meio Ambiente;
6. Arte e Cultura.
Priscilla Sena |
Nós escolhemos participar do GT de Arte e Cultura, que,
aliás, foi o grupo que contou com o maior número de integrantes! O debate foi
muito rico e contou com participação de mulheres e homens dos mais diversos
países, tais como Equador, Venezuela, México e Bolívia, assim como diversos
estados brasileiros, como São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Mato
Grosso, Paraíba, Distrito Federal, dentre outros. Participaram desde pessoas
que estão aqui por conta própria e não participam de nenhum grupo específico,
como representantes de coletivos diversos. Debatemos sobre diversos temas,
sempre focando a participação e o papel da mulher no campo da arte e cultura.
Contamos com a participação de Alê Capone, produtora cultural, como mediadora
do grupo e eu (Jéssica – Supernova) participei como relatora.
Como os temas foram variados, concluímos o debate
retomando os principais pontos e ressaltando a importância do protagonismo das
mulheres tanto no campo cultural como nos mais diversos campos sociais e
políticos.
Raony Almeida |
2º dia
Oficina de Autodefesa Feminina
Logo pela manhã, participamos da Oficina de Autodefesa
Feminina. Foi uma oficina muito interessante, pois ensinou métodos de como a
mulher pode se defender em casos de perigo, estupro, assaltos ou outros tipos
de violência, prezando pela defesa pessoal. Algo que a mulher normalmente tem
mais dificuldade por ter menos força física que o homem e acaba se deixando
oprimir em casos como esses, com medo de reagir.
Wan Gazzú |
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