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Contribuição crítica ao Movimento contra a Corrupção - Parte I



Olá, colegas da Marcha!

Atendemos à convocação: vários membros do MZBR-DF participamos com entusiasmo neste 12 de outubro da segunda manifestação na Esplanada dos Ministérios! Podem crer: superou e muito as expectativas, até dos céticos! Ficou belíssima! Vinte mil manifestantes, segundo a Polícia Militar, demonstraram uma vitalidade incrível. Uma cabal e poderosa mensagem de que uma nova geração não está passiva e apática com a injustiça desse "status quo".

Aproveitando o ensejo, queremos, sinteticamente, deixar algumas impressões e sugestões aos ativistas desta promissora organização da sociedade civil.


Em termos de pontos positivos: foi um momento privilegiado de conhecimento de uma multiplicidade de causas; de interação com uma pluralidade de pessoas; de criação de uma mística de engajamento; um evento que ocorreu pacífico e ordeiramente.

Contudo, há alguns pontos que convidam à reflexão: ainda é um movimento difuso, que apenas resvala na superfície do problema; pautas pontuais e vagas; ausência de uma linha mobilização permanente, com estratégia de pressão popular constante e pormenorizada sob a institucionalidade.

Deixamos aqui algumas singelas recomendações, ideias sobre os tipos de democracia que poderíamos ter: a) representativa: 1) parlamentares não receberiam salário. O encargo seria voluntário e de relevante interesse social, assim como o são os delegados das Conferências Temáticas de Políticas Públicas e do Orçamento Participativo; 2) seriam obrigados a usar exclusivamente os serviços públicos de educação, saúde, transporte, entre outros, sob pena de perda de mandato; 3) estariam submetidos ao recurso do "recall", quando eleitores insatisfeitos votariam, a qualquer tempo, a sua destituição, por incompetência ou imoralidade, sem apelo aos seus pares do Legislativo nem do Judiciário; b) participativa: as recomendações das Conferências seriam impositivas, ou seja, virariam automaticamente lei; c) direta: regulamentação dos plebiscitos e referendos. Neste particular, consideramos a necessidade de concentrar esforços de mobilização na realização de um plebiscito por uma reforma política verdadeira e substantiva, espelhando-se no que foi a coleta de assinaturas por uma lei de iniciativa popular em prol do projeto "Ficha Limpa".

Assim sendo, com essas "bandeiras", entre muitas outras, a Marcha teria muito mais consequência e eficiência.

Parabéns e sucesso!

Daniel Pereira da Silva
Coordenação do Capítulo Regional do Movimento Zeitgeist no Distrito Federal - MZBR-DF


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Depois das sentadas dos "Indignados" na Espanha (http://pt.wikipedia.org/wiki/Protestos_de_2011_na_Espanha) e do "Ocupar Wall Street" (http://pt.wikipedia.org/wiki/Occupy_Wall_Street) nos Estados Unidos, começa no Brasil uma nova
era de protestos e manifestações contra o Capitalismo e o Imperialismo, por uma Democracia Real Já!
Em Brasília, temos a seguinte chamada:

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