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Diário de Bordo - 2º Dia - Priscilla Sena representa a Supernova em evento internacional





Diário de Bordo- 2º dia de Priscilla Sena, do Movimento SuperNova no Terceiro Encontro Latino-americano de Midialivrismo - Facción, em Montevidéu, no Uruguai.

Primeiro dia de atividades do Facção Latina. Hora de fazer o credenciamento. O local do evento foi no Centro Cultural da Espanha, mas conhecido como CCE. Chegando a minha vez no cadastro me perguntaram: “Cuál és tu nombre, su colectivo e su país”? Eu respondi: Meu nome é Priscilla Sena, do Movimento Cultural Supernova e sou do Brasil! Juro que nesse momento fiquei emocionada de estar representando meu movimento no Uruguai. E ressalto, que entre tantos estados do Brasil que estavam participando, eu era a única representante do Distrito Federal. 
Me deram um crachá do evento, e fui tirar algumas fotos para a equipe postar na rede. Eu sai um tanto sorridente na foto, era felicidade mesmo, pois está sendo muito gratificante essa oportunidade, o contato com outras línguas, outras vivências e realidades. A primeira programação era para organização da cobertura colaborativa, em que o esquema seria produzir coletivamente materiais de vídeos, fotos e textos de divulgação. Tinham muitos participantes e o pessoal chegou a comentar que era o maior grupo de cobertura colaborativa comparado a outras edições do Facção. E então, nós fomos divididos em dois grupos: o de produção de fotos e vídeos, e o de redes e redação. Fui para o grupo 2 por motivos óbvios, porque sou uma negação em tirar foto e muito menos fazer filmagens. 
Nos reunimos para organizar a equipe e mais uma vez “muchas personas hablando em espanhol”, e eu entendendo o mínimo, só na base da adivinhação. Depois dessa viagem, a primeira coisa que irei fazer é me matricular em um curso de espanhol. 
E então fomos almoçar. As comidas no Uruguai são diferentes do Brasil, apesar de serem muito boas, e confesso que estou sentindo muita falta do típico arroz com feijão. 
Um tempinho antes da janta, fui para a plenária de abertura do evento, em que teriam falas de alguns representantes dos movimentos sociais e culturais de cada país. E nessa plenária, haviam representantes de vários países que compõem a América Latina. O representante do nosso país era o Pablo Capilé, que iniciou seu discurso maravilhosamente bem, dizendo o seguinte:
“Eu irei falar em português, em homenagem a caravana de 50 brasileiros que estão aqui hoje”. Os brasileiros vibraram com sua fala e me senti totalmente representada, por que tenho a impressão de que o português, às vezes, é esquecido por conta da predominância de pessoas que falam o espanhol, e quem é brasileiro tem a preocupação de aprender o espanhol para facilitar a comunicação ou tentam pelo menos arriscar o portunhol, mas não vejo a mesma preocupação de lá para cá. 
Nesse dia fui escalada para ajudar na cozinha e na preparação da janta, pois há uma logística que seleciona ajudantes por dia e horário. Lavei uma pilha de pratos. Mas é interessante essa proposta, pois é assim que se constrói realmente um ambiente colaborativo e com espírito de coletividade. A janta era sopa de carne com verduras e um pão delicioso feito na hora (o pão é o melhor que já comi na minha vida, é inexplicável) e servido em uma espécie de prato feito com barro, em formato redondo e ideal para sopas, eu não sei o nome exatamente. 
E assim, as 22h teve um bate-papo sobre a legalização da maconha no Uruguai, em que os participantes aproveitaram o momento para trocar experiências e se divertir. Essa questão da legalização os brasileiros adoram, pois se sentem livres para fumar sem que ninguém os oprima. Eu como não fumo e não bebo, só fiquei observando, conversando com outras pessoas enfim. E assim, voltei para o hostel descansar para o outro dia de atividades.


http://faccionlatina.org/

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