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Ato I

 

Ele diz: - De quê adianta continuar a tentar? Os meus esforços você deixar esvair, quando em minha ausência ele vir roubar a tua atenção! Atenção esta que acreditava ser só minha! De tanto ele tentar, quem me dirá que não roubará teu coração?

Ela diz: (...)

Ele diz: - Ele vem na calada das noites roubar-lhe o beijo que não pude! Ele vem arrancar as flores do jardim que eu plantei! Miserável verme! Um ladrão de corações! Usurpador, este lugar é meu! Como um lobo, ele só espera os teus passos de ovelha dar passos em direção a sua boca! O mesmo que ele faz contigo agora, já fez com tantas outras que jazem na região do silêncio! Melancólicas e inebriadas por paixões as quais ele suscitou! Deixarás mesmo ele matar o que um dia as juras de amor te fizeram confessar? Não é meu o teu coração?

Ela diz: (...)

Ele diz: - Podes até dizer que não! Pelo fato de estar longe, não posso ver a veracidade do que diz em teus olhos! Mas como explicar ao meu coração os ciúmes que nele vem bater quando no nome dele vejo declarações para você? Não sejas ingênua! Com que intenção ele lhe daria tanta atenção?

Ela diz: (...)

Ele diz: Hipocrisia seria eu dizer que posso continuar a gostar de você após ter visto tudo isto! Até que me prove o contrário (se ainda tem interesse em nós), o visto e dito permanece contra ti! Sentença contra ti são tuas ações em resposta as dele! Pedes que eu tenha paciência, mas a dúvida a tem consumido! Prove-me o contrário, e talvez eu volte a acreditar no que sinto...

(Ela possivelmente chorou depois de tudo isto que ele escreveu. Diante de tanta pergunta, ela não via maneira de se explicar. Ele prossegue...)

Ele diz: Espero que entendas que meu ciúme não é possessivo! Não te tenho como objeto, mas como minha amada! Só não acho justo fazer da dúvida meu carrasco! Se estiveres mesmo na dúvida entre mim e ele, peço-te que de mim te esqueças! Onde há um coração preenchido, porventura, poderia outro amor surgir?


Heinreich P. Martins, 16/05/2011. Baseado em fatos reais.

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