As condenações,
Desconhece meu lirismo, minha concepção.
Ode a ode que me dá inspiração,
Minha ode surreal,
Concentra-se no meu âmago desigual.
Ode às suas reclamações,
A sua cara de desdém,
Ode às suas opiniões,
Que não afetam ninguém.
Ode, ode por que a frustração pulsa escandalizada,
Ode à sua perfeição estampada,
Ode a demonstrações de santidade,
Ode a sua fraca verdade.
Ode a sua especulação,
Ode ao seu mundo sem solução,
Ode, ode, maldita inspiração,
Fervendo e rebentando a rebelião.
Deveras, ode intensamente,
Por que meus tímpanos gritam em fúria,
Então, ode a tua injúria,
Gritando, e sangrando internamente.
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