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Amy Winehouse

Assim como os demais, ela fugiu de um estereótipo e deu maior atenção ao que sabia fazer, ou melhor, ao que gostava de fazer. De forma nenhuma era a imagem que todos queriam ver. Não tinha beleza das hollywoodianas, nem as curvas das brasileiras, nem mesmo o queixo quadrado das europeias, mas ela tinha o que nenhuma imagem poderia dar, que é de fato o dom de inebriar a alma de seus ouvintes, trazer a tona com suas letras tão profundas e verdadeiras seus sentimentos obscuros, escancarar o que para outros é vergonha. As críticas vinham da janela de sua casa, do computador do quarto, da televisão, mas o que realmente importava para ela era o que ela mesma queria para si. Houve de fato exageros e uma decadência romântica pós-moderna. O seu corpo era a demonstração de uma alma que quer mais que pode e de um espirito enfraquecido pelas vontade de ir além de seus limites. Ao mesmo tempo que a liberdade que ela impunha sobre ela mesma é linda e respeitável o ato de chutar o balde e ter coragem de assumir o que realmente é, é trágico e triste ver um talento afundado em drogas, perdido em meio à reabilitação fajutas e uma recuperação não alcançada.
Senhoras e senhores, com muitíssimo prazer, apresento-lhes quem nunca precisou de apresentação. A prova de que o que é loucura para uns é realidade para outros. A maior artista no cenário mundial do século e a mais nova integrante do hall dos 27, encontrada ontem desacordada em seu apartamento: Amy Winehouse.

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1 Comentários

  1. E assim se consuma mais um futuro ícone cult. gregos e troianos se renderão ao charme decadente dessa moça.

    que bom, não?

    decadance, avec elegance.

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