Eu cruzei na rua com uma criança
Com traços que me trouxe a lembrança
O rosto de um velho amigo da infância
Parei de chofre meio assustado
Tomado por um pensamento louco
De que meu amigo tinha encolhido
Ou que o tempo o havia esquecido
Mas logo voltei naturalmente à razão
Entendi que a criança a minha frente
Era fruto da nova geração
E o garoto nem era filho do amigo
O tal sósia era filho de seu filho
Em suma o pirralho era seu neto
Edvair Ribeiro
1 Comentários
ainda chego lá.
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