Casa velha abandonada, entre um rio e uma colina.
Feita de pau a pique e telhas feitas nas coxas.
Casa velha, abrigo antigo de gerações em memória.
Hoje são tênues lembranças, vultos remotos na história.
Casa povoada de espectros, causos e fatos incertos.
casa velha abandonada, de vidas, sonhos e glórias
Entre a impávida colina e uma estrada de terra
Ontem abrigava uma família, hoje uma tapera velha.
Casa velha iluminada, pela luz do sol nascente.
De aguada límpida e farta desviada de um regato
Que brota, do lado do sol poente, lá no sopé da colina.
Casa velha que descansa a sombra dessa colina,
Na hora do sol poente, triste, erma, solitária
Ontem pujante de vida, hoje, melancólica memória.
Edvair Ribeiro em 28/11/2010
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