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O Recruta



Por Devana Babu


Prólogo

Acabo de voltar de um campo de concentração. Acabo de voltar de um campo de guerra do Vietnam.

Não quero em absoluto comparar a minha experiência com Auschwitz ou Camboja. Perto disso o que eu passei foi diversão. Mas isso não torna menos terrível. Não recomendo para ninguém.

Acontece que estou retornando de um bizarrro ritual que todo homem vai passar ou já passou: o alistamento militar. Hoje foi o terceiro e último dia dessa longa jornada que já dura um ano e meio... E o que eu vi e ouvi lá é o tema desta narrativa... Para que os mais velhos se lembrem e para que os mais novos se assustem.

Fato notório é que existe muita lenda em torno do serviço militar e do alistamento em si, mais lenda do que fatos. O que doravante narrarei é somente meu testemunho. A verdade é muito outra daquela que nos contam. Nem tão bonita nem tão terrível.

Capítulo I: Apocalypse Now

No seu CAM (Certificado de Alistamento Militar), o carimbo com o seu destino: BGP (Batalhão da Guarda Presidencial), Setor Militar Urbano, 6 am. Isso quer dizer que quem mora em São Sebastião vai acordar às quatro para sair de casa às cinco, pegar o ônibus e chegar lá por volta das cinco e meia. O pavor faz a gente querer chegar mais cedo. É incrível você chegar lá às cinco e meia e ver que a fila já está daqui até lá no Congresso. Logo quando você chega você vai praquela fila horrível e fica lá esperando. E eu posso te dizer, pior do que tudo o que você passa lá é a tal da conversa de fila. Chega a ser pior do que os comentários preliminares feitos por gente mais velha que nunca foi para o Exército. “Se formos admitidos, vamos ter que ficar três meses na selva...” “Eles dão um choque elétrico de 220 voltz em você todo dia de manhã...” “Eles vão mandar a gente correr 50 voltas em torno do BGP, e quem não correr vai ter que correr cem...”. E então aparecem os soldados. A pior raça que existe nessa terra. E eles te encaram e gritam contigo, como se mandassem em você de fato, como se você fosse parte do Exército e não um pobre coitado que vai retomar sua vida normal no outro dia. Eles xingam e humilham. Bravamente. Eu achava que isso era ficção. Pobre de quem chegava atrasado. Ou quem chegava de chinelo. Ou de bermuda. Ou pior: sem identidade. Se você quiser irritar um militar, apareça sem identidade. Foi o meu caso. Oh, infortúnio! Naquele momento soube que eles iam me infernizar por muito tempo. “Você está sem identidade, guerreiro?! Não acredito não!... Oh, tenente, o nenenzinho aqui veio sem identidade!...” “Volte pra casa garoto. Pegue sua identidade com a mamãe e volte amanhã...”.

E lá fui eu, arrasado e humilhado logo nas primeiras horas, enquanto o sol raiava friamente, atravessando as terríveis fileiras de jovens de dezoito anos do Distrito Federal inteiro, todos com o olhar fixo em mim, reprimindo uma risada escandalosa, alguns não reprimindo tanto assim. Não me restou senão abaixar a cabeça e meter as mãos nos bolsos. Em geral eu já faço isso naturalmente, mas nessa ocasião me pareceu muito conveniente.

Mas o pior não foi nada: eles haviam me marcado. Eu sei que tinham... E este foi o início da minha longa desventura, uma sucessão de erros que fez com que meu sofrimento se arrastasse desde janeiro do ano passado até o presente mês de junho...

Capítulo 2 – Break On Through To The Other Side

Volto no outro dia. A mesma situação. Dessa vez eu vim com a identidade e consegui entrar. Só de entrar lá você já sente o cheiro de alienação. Porque eles não te informam nada e só ficam te mudando de fila o tempo inteirinho. você não sabe para onde vai, ou de onde vem, ou porque está na fila da esquerda e não na da direita. E tudo o que eles falam você tem que responder “pronto”. Não existe “não, senhor” ou “sim, senhor”, como nos filmes, simplesmente porque não há escolhas. Só “pronto” é o suficiente. Acatar e... “pronto”. Quando você vai de uma fila a outra, você tem que ir trotando. E de trote e trote fomos passando pelos testes. Eles te pesam, eles te medem dos pés à cabeça, eles te massam, eles medem até sua força. Eu só consegui puxar 75 quilos...

Existe um truque, amplamente difundido tanto nas conversas de fila, quanto nos bastidores, quanto antes de você ir para o alistamento, que é o seguinte: se você quer evitar o serviço militar, trapaceie no exame de vista. Simplesmente isso. Muitos já fizeram isso antes. Muitos fizeram isso lá na hora. Eu vi. Meus tios me ligaram no dia anterior e me falaram como escaparam do Exército. Meu tio Maurício se alistou em uma cidadezinha de interior e fugiu de lá. Já meu tio Fábio usou o truque da vista. Dizendo ele que o examinador apontou a gigantesca letra da primeira coluna e disse: “Que letra é essa?” ao que ele retrucou: “Que letra?”. E ele nunca mais ouviu falar de Exército.

Assim, lá estava eu de frente para o oftalmologista e... Eu acertei brilhantemente todas as letras perguntadas, da maior até a mais pequeninha. E lá ia eu para os próximos exames...

Por que eu não trapaceei no exame como os outros? Bem... Primeiro porque eu sou muito medroso. Segundo porque eu sou muito corajoso. Terceiro porque eu sou muito humilde. E quarto porque eu sou muito orgulhoso.

Medroso: eu sou meio cagalhão e tinha medo de fazer merda ou de ser pego e sofrer represálias. E por fim...

Coragem, aliada à minha curiosidade mórbida de pseudo-aspirante-jornalista e a meu experimentalismo. Simplesmente, eu queria ver o que havia do outro lado. Até onde eu chegaria? O que haveria? Como seria? Oh, foi esse sentimento mais do que todos que me motivou a ser sincero justo naquela hora.

Humildade: eu tinha certeza quase absoluta de que eles iam me liberar, e que não me admitiriam no Exército mesmo que eu pagasse um trilhão de euros para entrar. Por que eles admitiriam um pretinho raquítico como eu em meio a tantos mancebos bombados, acéfalos e muito mais aptos do que eu? Alguns bombados até eram um pouco inteligentes... Então o exame de vista não faria diferença.

Orgulho: eu sempre me orgulhei muito da minha visão perfeita. Nunca reprovei um exame de vista. Sempre ajudei velhinhas e até amigos a lerem o nome do ônibus que “évem” há quilômetros. E eu não queria reprovar no exame justamente dessa vez... Não. Fora de cogitação.

O arrependimento bateu quando chegamos na sala ao lado: a sala do striptease, conhecida como Joy Division. Senhores, acho que ninguém que passou por essa experiência tem coragem de contar o que acontece naquela sala. Mas aqui estou eu para desvendar os mistérios que se encerram após aqueles umbrais. Coisas terríveis, antecipo. Uma sala de poucos metros quadrados, com um monte de cabines de parede a parede. No meio tem um biombo que separa a parte da frente da parte de trás, mas você ainda pode ver e ser visto pelos colegas das cabines perpendiculares. O terror te assalta imediatamente: O que eles vão fazer? O que você vai fazer? E se você tiver uma ereção? E se alguém ficar olhando para você? É muito constrangedor. Eles mandam você tirar a roupa todinha lá. E você fica dividido: será que eu fico olhando para o horizonte para evitar alguma visão terrível, ou fico atento aos arredores para evitar que alguém fique olhando para mim? E se tiver algum homossexual perto de você? E se tiver algum amigo seu e ele ficar olhando pra você? E se você descobrir que ele é gay e está olhando para você? E se aqueles cães policiais zoarem de você? E se...

Logos seus devaneios são interrompidos pelo oficial com cara de sacana com uma prancheta na mão e luvas descartáveis. Quando cada turma entra, eles passam quilos de álcool em gel na mão.

Terrível, amigos, terrível. Sem falar no odor, que prefiro não lembrar. Então eles mandam você erguer o seu falo com a mão direita e assoprar na palma da mão esquerda... E você fica se imaginando naquela situação ridícula e se perguntando: para que serve essa porcaria? Eles são fetichistas ou coisa assim? Por que eu não trapaceei no exame de vista? Por quê?

Mas eis que chega a hora da redenção: alguém aí tem alguma doença, já fraturou algum membro ou alguma coisa assim? Eu tinha minha chance de trapacear de novo. “Eu tenho arritimia cardíaca”. “Asma”. “Tenho vermes na minha cabeça, senhor”. “Eu tenho Alzheimer”.”Quem é o senhor mesmo?” “Eu já fraturei 23 ossos, senhor”.

Mas tudo o que eu disse foi: “eu sou perfeitamente saudável”. (ah, qual é, vocês acham que depois de ter passado por essa humilhação toda eu ia desistir, é? Mas nem...)

Depois eu fui para os outros testes e ficando assustado: porque a cada teste que passava, mais e mais “guerreiros” iam sendo dispensados, eliminatória após eliminatória. E eu avançando de fila em fila e pensando: “putz, me tirem daqui, vocês pegaram o cara errado...”

Havia um grande pátio no meio. De um lado havia um grande galpão cheio de divisões, que era onde ocorriam os testes. Do outro, uma grande área verde. Havia uma árvore, grande e frondosa, gigantesca mesmo, e embaixo dela ficavam todos os caras que iam sendo dispensados. Eu a chamava de "A Árvore dos Rejeitados". Aos poucos ia ficando mais cheio: Os nerds de todos os gêneros, os jogadores compulsivos de video game, os eletrônicos que só falam em memórias e HDs, os CDFs bons de nota, os gordos, os quatro-olhos, os homossexuais, os emos, os playboys, os roqueiros, os punks e anarquistas, os clubbers, os jogadores de futebol metrossexuais e todos os esquisitões. Todos haviam trapaceado no exame de vista, exceto os emos e os homossexuais que esperaram o Joy Division para só então trapacear.

E eu me perguntando quando finalmente eles me mandariam para lá. Mas eles nunca me mandaram. Eles apenas carimbaram meu CAM com um novo destino: VI Comando Aéreo Regional (COMAR), na QI 5 do Lago Sul. E nada de perguntas. Saí de lá com mais dúvidas do que certezas, exceto a de que eu estava ferrado. Dali a seis meses... Em janeiro do outro ano... E a pergunta que não queria calar: porque eu não trapaceei no exame de vista?

Capítulo 3 – Hound Dog

Após muito chororô, conseguimos convencer o pai do Raylan a nos levar de carro ao VI COMAR, apesar do risco de ser pegos por uma blitz a qualquer momento. Depois de muito tempo conseguimos achar o endereço.

Assim que chegamos, os caras nos mandaram colocar a blusa por dentro das calças e ir correndo para as filas. Depois de muita, mas muita firula mesmo, eles te mandam ir para uma grande área vazia. Isso mesmo: vazia. Trata-se de um campo gigantesco de grama morta e cinzenta, com milhares de metros, mas milhares mesmo. Gigante. Você não vê o horizonte. Apenas, à frente, uma árvore, uma única árvore, grande, com galhos secos e nenhum pé de folha. Do lado da árvore, uma barraquinha militar igual às das tirinhas do Recruta Zero. Incrivelmente, dentro da barraquinha está justamente o sargento Tainha. Idêntico. Roupas, aparência e trejeitos. E os futuros soldados chegando, e você se pergunta de onde é que vem tanta gente, se o Distrito Federal inteirinho tem 18 anos e se a Aeronáutica precisa de tanta gente. O horizonte verde dá lugar a um horizonte de cabeças, milhares, milhões de cabeças, cabeças para onde quer que você olhe, um mar de cabeças de todos os tipos. Depois todos se sentam. É uma visão muito única. É a antítese de Woodstock: aquela mesma sensação de uma multidão de jovens ali sentados na poeira, mas com a desvantagem de não haver garotas e nem drogas. Nem música, sequer das cornetas, que pelo menos no BGP foi uma das poucas coisas que me alegravam.

Só de sacanagem, eles marcam a coisa para três da tarde. Você vai todo feliz, achando que se deu bem por não ter que acordar às quatro da manhã como da outra vez, e então percebe o verdadeiro propósito: pegar o pior horário do sol e ficar lá embaixo por horas e horas.

E os soldados ficam te rodeando o tempo todinho, com aquelas velhas caras de bunda. É engraçado: na primeira vez, no BGP, eu ficava aterrorizado com eles. Na segunda, eu fiquei esperto. Mas agora, na terceira, eu só conseguia enxergar o quanto eles eram ridículos. Eu vi qual era a deles... Em primeiro lugar, eu reparei que aqueles caras que ficavam rodeando a gente e dizendo tudo aquilo não passavam do chulé do cocô do baixo escalão do Exército. Os peixes pequenos. Pessoas medíocres e frustradas descontando sua miséria nos pobres neófitos involuntários. Você se pergunta se eles realmente vêem alguma graça nisso. Eles ficam gritando. E sorrindo. E fazendo piadas. E chamando a gente de bicha e de coisa piores, e falando o quanto a gente tá lascado e o quanto vamos sofrer. “Tá vendo aquela ambulância ali? É pra lá que vocês vão, seus viados”. E o tempo todo soltando piadinhas. Chega um determinado momento em que eles ficam rodeando as fileiras, observando as prováveis vítimas e pegando elas para cristo. Eles escolhem alguém que tenha alguma característica particularmente zoável, e martirizam até não aguentar mais. Eles não passam de cães de caça. E não são nossos amigos. Ele me lembram aquela canção do Elvis. E o pior não são eles: o pior são os próprios colegas rindo, compactuando com aquela coisa ridícula. “Vamos procurar os playboys aqui”, eles diziam. “É só ver quem tá de Nike Shox, isso se não for roubado...”. Eles acham alguém com cara de burguês e tome chacota. “Quem é de Luziânia aqui? Se acusem!” Ahá, olha um aqui! Cê mora mal pra caralho, hein?!... Ih, olha esse aqui, ó! Olha o cabelão de drag queen... Tu passa alisante, é? Se acuse!”.

“Se acuse” é uma piada interna ridícula deles.

Parecia óbvio que cedo ou tarde eles viriam até mim, primeiro porque eu tenho sorte para esse tipo de coisa, uma espécie de imã ou carma... Segundo porque desde o momento em que eu entrei que eu ouvia os soldados me chamando de apelidos que iam de “cabelinho” até “Michael Jackson...”! Putz, que falta de criatividade! Esses caras nunca ouviram falar de Jimi Hendrix, por exemplo? Jimi parece um apelido mais apropriado para aquela situação militar.

Mas a essa altura eu já tinha capturado a alma deles: eles não eram nada. Nem eles nem os oficiais de alta patente lá, nem meus colegas nem ninguém. Eu descobri que aqueles caras não eram soldados, mas atores, e que suas habilidades não eram militares, mas artísticas. Tudo aquilo, todas aquelas situações, não passava de um circo dos horrores, um espetáculo montado para incutir medo nos corações dos incautos e dos otários. Diabo, o que eles poderiam fazer? Eles só estavam nos assustando, se divertindo as nossas custas. Só botando pressão. Era só reparar nos sinais. O sargento Tainha era super gente boa. Ele dava tiradas nos soldados às vezes, quando eles pegavam pesado. Ele mandava a gente sentar enquanto os soldados nos aterrorizavam dizendo que não era para sentar e sim pra agachar. E um garoto com roupa social não queria sentar no chão porque tinha uma reunião depois e não queria se sujar. Eles não o forçaram. Nem poderiam. E muitas outras coisas... HAHA! Eles não passavam de cães de caça... E foi essa verdade que me ajudou a enfrentá-los na hora que eles resolveram me zoar. Eles não me assustavam mais. Eu só ficava olhando para baixo o tempo todinho. Para o chão, para a grama, cadáver de dezenas de anos. Eu vi através da visão periférica as botas de um deles andando len-ta-men-te, e len-ta-men-te parando do meu lado. Depois outro e mais outro, cinco ao total, ao meu redor. E eu não senti um pingo de medo. Acho que a essa altura eu realmente desejava isso. Então começou. Me chamaram de Michael Jackson, ofenderam meu cabelo. Minha mãe. Minha família. Falaram tudo o que poderiam falar de horrível para mim. Mas eu permaneci impassível, fitando o horizonte. Eu nem sequer pisquei compulsivamente como eu geralmente faço nessas situações. Eu não falei uma palavra sequer. E eles ficaram bem mais incomodados com meu silencio e minha petulância. Eles foram ficando irritados e intensificando os ataques. Eu, tranqüilo e impassível como Bruce Lee. Eu já havia aprendido na escola como as pessoas pequeno-poderosas ficam quando não conseguem te intimidar (é, eu estou falando de professores). Até que um perguntou: “você quer servir, guerreiro?”. Foi quando eu juntei todo o ar ao meu redor, toda a tensão que eu tinha no momento e meus sentimentos mais cavernosos e soltei a resposta no tom mais grave que eu consegui: “Não”. Oh! Deus sabe o incomensurável orgasmo cerebral que eu senti ao ver o silêncio se espalhando como uma onda de choque pelas fileiras através do interminável mar de cabeças, na resposta subsequente à subseqüente pergunta: “E porque não, guerreiro?” E eu: “Porque o Exército é uma instituição ridícula”. Foi lindo, lindo, lindo de se ver. Todos paralisados de medo e estupor. Foi lindo. Os soldados não se atreveram a responder. Acharam outra vítima ali perto: O Raylan, meu companheiro de violonadas daqui da rua. Chamaram ele de Elvis Presley... Acho que ele tomou isso como um elogio. Nesse coração aqui vocês não podem mais por medo. E uma canção do próprio Elvis passou pela minha cabeça uma vez mais, acompanhado de um sorriso de escárnio... HEHE... Vocês não passam de cães de caça.. He.. Hehehe... HUAHUAHUAHUHAUHUHAUHUAHUAHUAHU!

Epílogo:

Horas mais tarde eu recebi o aviso de que seria dispensado do Exército. Alguns amigos meus não tiveram a mesma sorte. Dia 30 eu voltarei lá para pegar o último carimbo do meu CAM, a minha carta de alforria... Se eu estiver vivo até lá. Caso eu não esteja, saibam que não foi acidente... E lembrem: minha vista é perfeita e eu sou perfeitamente saudável!




Publicado originalmente no Móveis Coloniais de Acaju, em 17/06/2010. Disponível em http://www.moveiscoloniaisdeacaju.com.br/pagina/1104. Revisado.

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3 Comentários

  1. nossa vc foi tava se preparando pra guerra...
    quando eu fui foi mais tranquilo que tudo, a 1ª coisa que me perguntaram foi se eu queria servi ou não depois que disse não me dispensaram....kkkk hoje mudou então até choques dão...kkkk postagem bem legal.

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  2. Fui exatamete , para o VI COMAR , passei pelas mesmas coisas menos a parte dos insultos.. não mexeram comigo...e deus que me livre das pessoas de lá , cada otário com suas melhores roupas... achando que iam ao shoping... até me chamaram de terrorista por causa da minha camiseta(classica camiseta de banda) ,mais foi só um otário alienado que eu logo cortei e disse as caricias que eu troquei com a mãe dele, logo ele se calou.

    ////Lucas B. Navarro////20 de janeiro 2011///

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  3. Cara eu nunca vi um home mais medroso do q vc! O exército é uma lição de vida, bem q eu qria ir pra aeronautica, vc teve a sorte de ir! Se vc não consegue aguenta zombaria da sua cara, não auentara nem sua mulher chorando d madrugada p/vc limpa as fezes do seu filho recem-nascido, a vida só tem graças quando se há desafios, mim desculpe cara se eu fui groseiro, mas vc precisa tira o salto-alto da sua vida o (orgulho)!

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